DESCUPINIZAÇÃO
Etapas do Tratamento
1) Inspeção do local
2) Identificação do inseto
3) Tratamento (técnica a ser adotada)
4) Selecionar produto
5) Selecionar equipamentos
6) Profilaxia
7) Retirar núcleos/sub-núcleos
8) Garantia (estabelecer cronograma de inspeção pós tratamento)
Após a identificação da espécie infestante, deverá ser feita uma avaliação criteriosa da área infestada e definir quais as técnicas a serem utilizadas...

Tratamento em Madeiramento - Serão feitos furos em locais estratégicos para injeção do inseticida no madeiramento. Após este procedimento, realiza-se uma pulverização externa, criando uma camada de proteção.
Barreira Química - Paredes de alvenaria ou lages de concreto são furadas com brocas específicas. O inseticida será injetado, impedindo a invasão e circulação dos cupins nas áreas tratadas.
Tratamento de Conduítes - A aplicação será feita por meio de bloqueio com pó químico através de povilhadeiras.
Tratamento de Solo - Será através de encharcamento do solo com inseticidas, em uma trincheira de aproximadamente 30 cm de profundidade, ou com lanças que penetram o solo em todo o perímetro da área infestada.
Localizado - Consiste em aplicar a calda cupinicida diretamente no local afetado por injeção, tratando cada ponto separadamente.
Para cada tipo de tratamento, utilizamos técnicas especiais e equipamentos apropriados, como pulverizadores de alta pressão, trados e agulhas injetoras. São solventes de baixo odor e de maior penetração, com cupinicidas de maior efeito residual, choque e desalojante.
Cupins são mais de 500 espécies no Brasil e predominantemente temos nas áreas urbanas grande incidência das seguintes espécies:
Cupins Subterrâneos: São os mais destrutivos na área urbana, silenciosos e invisíveis destroem seu patrimônio e seus investimentos. Atacam edificações (casas e prédios) consumindo madeira (armários embutidos, portas, guarnições, móveis fixos), celulose de livros e roupas. Invadem o imóvel vindo do solo, caminhando também pela parte elétrica e hidráulica, espalhando-se por toda a construção, estabelecendo colônias dentro dos mesmos.
Cupins de Madeira Seca: Pertencem a outro grupo de cupins, porém são grandes causadores de prejuízos. Atacam peças de madeira e móveis, destruindo-os com o passar do tempo. Raramente migram para outras partes, mas exigem tratamento específico, localizado. Sua presença é indicada pelo aparecimento de um pó, claro ou escuro, constituído por pequenas esferas duras ao tato. Os sintomas de ataque do cupim de madeira, normalmente se confundem com o ataque de brocas pela similaridade dos dejetos. A diferença está na granulometria, o cupim de madeira deixa um pó granulado, já a broca um pó bem fininho, parecendo um talco. A broca, também diferentemente do cupim de madeira, migra sempre para outras madeiras e móveis, necessitando assim de um tratamento específico.
CICLO DO CUPIM
1 Ninfas: Após a eclosão dos ovos, são alimentadas com substância regurgitada pelos operários. Passam por uma série de estágios de crescimento.
2 Ovos: Milhares deles podem ser prooduzidos pela rainha a cada ano. São cuidados pelos operários.
3 Colonização: O casal recém-formado encontra um local apropriado para formar sua própria colônia como rei e rainha.O ciclo de vida dos cupins se repete quando a rainha começa a postura dos ovos que se tornam ninfas, soldados, operários ou reprodutores.
4 Rei e Rainha: Os mais importantes membros da colônia. As suas únicas funções são acasalamento e a postura dos ovos. Outros cupins alimentam e cuidam da rainha, que pode viver de 25 a 50 anos..
5 Casais: Após os curtos vôos, os siriris perdem suas asas e formam casais.
6 Siriris: Ocorre quando os reprodutores alador deixam a colônia. Operários os ajudam a percorrer o túnel até a saída. Não conseguem voar grandes distâncias e caem rapidamente no solo.
7 Reprodutores Alados: São siriris com órgãos sexuais desenvolvidos, asas e olhos funcionais. Em certas condições ambientais esses cupins promovem a revoada, formando novas colônias e aumentando a infestação.
8 Operários: Estéreis e cegos, buscam material celulósico para alimentar toda a colônia. São responsáveis por todo o trabalho na colônia.
9 Soldados: Em seu estágio final os soldados apresentam uma cabeça grande com fortes mandíbulas. São geneticamente programados para proteger a colônia contra ataques de inimigos, como as formigas.
10 Reprodutores de Substituição: Substituirão a rainha em caso de morte ou subdivisão da colônia.




